sábado, 19 de abril de 2008


AMOR...

Temos a mania de achar que amor é algo que se busca. Buscamos o amor nos

bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ônibus.

Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que está oculto

dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros. Ele

certamente está por ali, você quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas

descobri-lo e agarra-lo o mais rápido possível, pois só o amor constrói,

só o amor salva, só o amor traz felicidade.

Há quem acredite que o amor é medicamento. Pelo contrário. Se você está

deprimido, histérico ou ansioso demais o amor não se aproxima, e, caso o

faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com

saúde e leveza, ele não suporta a idéia de ser ingerido de 4 em 4 horas

como um antibiótico para combater as bactérias da solidão e da falta de

auto-estima. Você já ouviu muitas vezes alguém dizer: "Quando eu menos

esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu". Claro,

o amor não é bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que

antes de tudo, tratam bem de si mesmas.

O amor, ao contrário do que se pensa, não tem de vir antes de tudo. Antes

de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo

mundo, de curtir a vida. Ele não é uma garantia de que, a partir de seu

surgimento tudo o mais dará certo.

Queremos o amor como pré-requisito para o sucesso nos outros setores,

quando na verdade, o amor espera primeiro você ser feliz para só então surgir,

sem máscara e sem fantasia. É esta a condição. É pegar ou largar.

Para quem acha que isso é chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor:

Ser feliz é uma exigência razoável, não é tarefa tão complicada. Felizes

são aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas

oscilações de humor, que dão o melhor de si e não se autoflagelam por

causa dos erros que cometem. Felicidade é serenidade. Não tem nada a ver com

piscinas, carros e muito menos com príncipes encantados. O amor é o prêmio

para quem relaxa.

As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus

problemas quando, na realidade, o amor é a recompensa por você ter resolvido

os seus problemas.

(Desconheço a autoria)

A Lua Que Eu Te Dei


Ivete Sangalo
Composição: Herbert Vianna


Posso te falar dos sonhos

Das flores

De como a cidade mudou

Posso te falar do medo

Do meu desejo, do meu amor...

Posso falar da tarde que cai

E aos poucos deixa ver

No céu a Lua

Que um dia eu te dei...

Gosto de fechar os olhos

Fugir no tempo

De me perder

Posso até perder a hora

Mas sei

Que já passou das seis...

Sei que não há no mundo

Quem possa te dizer

Que não é tua

A Lua que eu te dei...

Pra brilhar

Por onde você for

Me queira bem

Durma bem

Meu Amor...

Eu posso falar

Da tarde que cai

E aos poucos deixa ver

No céu a Lua

Que um dia eu te dei...

Pra brilhar

Por onde você for

Me queira bem

Durma bem

Meu amor...

Durma bem

Me queira bem

Meu Amor...

A Lua que eu te dei!